Buchpräsentation: A Fénix Renascida (Lisboa, 1716/1728, 1746 und 2017)

Herausgegeben von Ivo Castro, Enrique Rodrigues-Moura und Anabela Leal de Barros – Lissabon, 4. Dezember 2017, um 18:00 Uhr – Fundação Calouste Gulbenkian (Av. de Berna, 45A - 1067 000 Lisboa)

Bibliographische Angaben:
A Fénix Renascida ou Obras Poéticas dos melhores Engenhos Portugueses. Edição de Ivo Castro, Enrique Rodrigues-Moura e Anabela Leal de Barros. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian (Série de Cultura Portuguesa), 2017.

Die Präsentation des von Ivo Castro, Enrique Rodrigues-Moura und Anabela Leal de Barros herausgegeben Buches A Fénix Renascida ou Obras Poéticas dos melhores Engenhos Portugueses fand am 4. Dezember 2017 im Hauptquartier der Fundação Calouste Gulbenkian in Lissabon statt. Die Präsentation leitete Herr Guilherme d’Oliveira Martins (Mietglied des Boards der Fundação Gulbenkian und Finanz- und Bildungsminister Portugals a.D.). Prof. Dr. Isabel Almeida (Universität Lissabon) führte wissenschaftlich in die Thematik ein. Herr Manuel Carmelo Rosa (Direktor der Bildungssektion der Fundação Gulbenkian) erläuterte die Zusammenhänge der Publikation mit der Reihe »Cultura Portuguesa«. Im Namen der HerausgeberInnen sprach Prof. em. Dr. Ivo Castro (Universität Lissabon).

In den Jahren 1716 und 1728 edierte Matias Pereira da Silva eine fünfbändige Anthologie mit Lyrik portugiesischer Dichter aus dem 17. Jahrhundert. Dank des Erfolgs der Anthologie wurde sie im Jahr 1746 korrigiert und erweitert. Neben vielen anonymen Gedichte finden sich in der Fénix Renascida zahlreiche bekannte Lyriker wie António Barbosa Bacelar, Jerónimo Baía, Violante do Céu, Jacinto Freire de Andrade, Francisco Rodrigues Lobo e Tomás de Noronha ebenso wie weniger bekannte, etwa Francisco de Vasconcelos, Duarte Ribeiro de Macedo, Simão Torresão Coelho, Simão Cardoso, António Álvares da Cunha, Bernardo Vieira, Diogo de Monroy e Vasconcelos oder Francisco de Melo. Unter den mehr als 600 Gedichten sind auch kanonische Texte wie Lampadário de Cristal, die verschiedenen Viagens von Jerónimo Baía, A Jornada de Diogo Camacho às Cortes do Parnaso oder die História da árvore triste von Francisco Rodrigues Lobo. Diese dritte von Ivo Castro, Enrique Rodrigues-Moura und Anabela Leal de Barros besorgte Ausgabe fügt dem Textkorpus ein ausführliches Nachwort über die Entstehungsgeschichte der Fénix Renascida und andere Paratexte hinzu. Die ursprünglichen fünf Bände wurden in einem Band von 875 Seiten zusammengefasst, in dem die Gedichte in zwei Spalten abgedruckt sind (Seiten 1–730). Als Codex optimus fungierte die Ausgabe von 1746, wobei die Varianten der ersten Ausgabe berücksichtigen wurden.

Klappentext (texto da orelha do livro)
A
Fénix Renascida, ou Obras Poéticas dos melhores Engenhos Portugueses é geralmente reconhecida como a grande colecção da poesia barroca escrita em Portugal no séc. XVII e inícios do seguinte. Deve ter sido então um êxito literário, a julgar pelas duas edições sucessivas dos seus cinco tomos (uma entre os anos 1716 e 1728; a segunda no ano de 1746), com uma sequela, o Postilhão de Apolo (1761-2). Estas iniciativas editoriais volumosas adicionavam-se à publicação de obras individuais e à produção de numerosos cancioneiros manuscritos, cuja circulação atestava do perdurável interesse que os poetas barrocos continuaram a suscitar fora do seu tempo. Depois, o gosto ondulou mais do que uma vez. A reavaliação a que a crítica moderna tem submetido o barroco peninsular cria condições para que esta terceira edição da Fénix Renascida, aparecendo três séculos sobre a publicação inicial, seja recebida com um novo olhar. Ao reproduzir integralmente o texto da edição mais completa (a segunda), agregando-lhe os anexos de todos os tomos (dedicatórias, licenças, índices e erratas), ela documenta e analisa o fenómeno editorial de Setecentos, ao mesmo tempo que faz sobressair o contraste das luzes de artifícios cortesãos com temas do episódico quotidiano, urbano e rural, sempre sob um estremado domínio da língua clássica e das formas poéticas. Ao lado de muitas composições anónimas, podem ler-se poemas atribuídos a celebrados autores como António Barbosa Bacelar, Jerónimo Baía, Violante do Céu, Jacinto Freire de Andrade, Francisco Rodrigues Lobo e Tomás de Noronha, além de menos conhecidos como Francisco de Vasconcelos, Duarte Ribeiro de Macedo, Simão Torresão Coelho, Simão Cardoso, António Álvares da Cunha, Bernardo Vieira, Diogo de Monroy e Vasconcelos ou Francisco de Melo. Entre as seis centenas e meia de composições que formam este volume, figuram títulos célebres como o Lampadário de Cristal e as várias Viagens de Jerónimo Baía, a Jornada de Diogo Camacho às Cortes do Parnaso ou a História da árvore triste, de Francisco Rodrigues Lobo.